Sobre Nós.
O Grupo de Valorização Negra do Cariri (GRUNEC) é uma entidade sem fins lucrativos que foi fundada no ano de 2001. Atua há mais de 20 anos nessa região, no Sul do Ceará na luta por equidade étnica-racial. Ao longo desse tempo vem desenvolvendo atividades em Quilombos, comunidades negras rurais e periferias na busca por políticas públicas de melhoria nas condições de vida e moradia. Realiza também atividade de teor formativo, marchas e atos públicos contra o racismo e a violência e pelo bem viver. Além disso, atua em conjunto com outros Movimentos da região, como Sindicatos, Feministas, Estudantis, LGBTTQI+, entre outros, com o intuito de interseccionalizar as discussões envoltas das desigualdades sociais e contribuir no combate a todas as formas de opressões. A estrutura da organização é formada por mulheres liderando as ações. Sua divisão é composta por mulheres negras e LGBT’s na presidência e vice-presidência, Existe um secretariado que é composto por um homem negro e também LGBT. O que torna viva a presença dessa juventude negra nos movimentos caririense. O GRUNEC atualmente é composto por 40 membres onde metade são jovens negres articulando e movimentando juntos aos demais e sobretudo aquelas e aqueles que vieram antes de nós e que possibilitaram que o GRUNEC seja o que é hoje, uma organização reconhecida em todo o Estado por seu comprometimento com as pautas das mulheres negras, desencarceramento, políticas públicas para as juventudes negras , periféricas urbanas e rurais, por uma política de cotas eficaz e estabelecida de forma justa nas universidades, na luta pelos direitos das comunidades quilombolas e seus direitos. Um grupo que na união com outros movimentos estabelece parcerias quando necessário para fortalecer as reinvindicações. É importante lembrar que o GRUNEC foi um dos poucos grupos dentro do Cariri a provocar da defensoria pública uma audiência que ocorreu durante o Artefatos da Cultura Negra de 2018, evento que acontece anualmente na Universidade Regional do Cariri para discutir políticas públicas para juventude a fim de diminuir os impactos das políticas de segurança que naquele momento era uma política contra a juventude negra. Também articulamos junto à RECID Cariri discussões e encontros para debater a vida da juventude negra e das periferias urbanas e rurais.












24 anos
Atuando no Cariri desde 2001
Atua há mais de 20 anos nessa região, no Sul do Ceará na luta por equidade étnica-racial. Ao longo desse tempo vem desenvolvendo atividades em Quilombos, comunidades negras rurais e periferias na busca por políticas públicas de melhoria nas condições de vida e moradia.
2 Núcleos
NOssas ações e movimentos tornaram possiveis outras duas iniciativas
Duas iniciativas surgiram a partir do GRUNEC, nossas metodologias e atividades culminaram também no trabalho do Terreiro das Pretas na Boa Vista Area de Proteção Ambiental na Serra que funciona como escola aberta e o Projeto Oliveira’s que tem insidência no Barro Branco bairro periférico flutuante emntre zona rural e urbana da cidade do Crato com o movimento de um Estudio Colaborativo em criação de Audio Visual e fotografia trabalhando com juventudes negras e LGBTQIAP+
Integrantes Diversos
Ampla atuação e movimentação dos membros do grupo
O Grunec é formado por um quadro de sócios de formação diversa, professores (as), advogados (as), militantes de movimentos sociais, domésticas, dentre outras, no entanto muitos dos membros participam de outras organizações e movimentos gerando percepções multiplas na identidade do grupo. Nesse tempo já passaram pelo coletivo mais de 80 integrantes que fizeram e continuam fazendo a diferença na luta antirracista no Cariri e no Brasil.
Areas de Atuação
COMO TRABALHAMOS
Mapeamento das comuindades
O mapeamento das comunidades quilombolas e ou rurais negras do cariri, ocorrido em 2010, para alcançar esse objetivo o Grupo estabeleceu parceria com a Cáritas Diocesana de Crato que acessou recurso da cooperação internacional com o fim de viabilizar o mapeamento, o Grunec contribuiu com a elaboração e execução do projeto. Desde então o grupo tem estado presente nessas comunidades estabelecendo relações de escuta ativa a fim de entender os principais problemas e na medida do possível intermediar soluções, mas as comunidades são autônomas e com forte participação dos sindicatos.
Políticas Públicas
O grupo ocupa espaços como no conselho de saúde e educação do Município de Crato e no conselho estadual de promoção da igualdade racial. Também como cadeiras no movimento estudantil e outros espaços de incidência de políticas públicas.
Marcha das Mulheres Negras
A marcha das mulheres negras é uma das grandes mobilizações de rua desenvolvida pelo Grupo atualmente, denunciando principalmente o machismo, a cultura do estupro, a homofobia e o racismo.
Cota Raciais em Universidades Públicas e Concursos
As cotas servem para garantia da igualdade material e combate ao racismo, por isso a interpretação sobre sua aplicabilidade deve ser sempre visando a maximização dos seus efeitos, jamais o contrário.
Artefatos da Cultura Negra
O grupo vem se articulando com instituições de ensino superior URCA, IFCE Juazeiro do Norte e UFCA, e outros setores como campo cultural e comunitário como os Pontos de Cultura Terreiro das Pretas e Aldeias para realizar eventos como o iniciativas negras, evento com um caráter de formação para militantes de movimentos sociais, que possibilitou formações para membros do Grunec, antes do mapeamento das comunidades quilombolas e ou rurais negras do cariri e o Artefatos da cultura negra, evento de cunho mais acadêmico que tem como principal objetivo a formação de professores e ocorre desde 2009.
Caminhos do Baobá
O Baobá é para nós do Grupo de Valorização Negra do Cariri e para o Terreiro das Pretas um grande farol, onde podemos sempre nos conectar com nossa Ancestralidade e com o nosso futuro, pois o presente é a Fortaleza que dá concretude a um e esperança ao outro. Ao deitar o Baobá que seja sempre fortalecida nas comunidades. A energia da cultura, do saber e da partilha comunitária, aprendendo a partir do elos em culminado a esperteza de se construir uma sociedade justa e fortalecida nos seus ideais de aprender para ensinar e ressignificar, sempre transformando o novo num lugar mais justo, que pense na equidade como mecanismo de partilha e fortaleça a esperança num mundo mais justo para todes.
NOSSA COORDENAÇÃO
Depositamos nossa confiança e acreditamos firmemente no trabalho dessa equipe maravilhosa,
pois quando a gente se junta viramos a gira e não temos mais fim.

Lívia Nascimento
Presidenta
Advogada, Militante dos direitos Humanos, Educadora Popular, Pesquisadora, Menbro da Rede de Advogadas Antiproibicionistas

Janayna Leite
Vice-Presidenta
Professora, Pedagoga, Educadora popular, Militante dos direitos Humanos, presidenta do Conselho da Igualdade Racial do Crato.

Carlos Dias Oliveira
Secretário
Professor de Hisória, Educador Popular, Pesquisador, Mediador Cultural, Integrante fundador do Projeto Oliveira’s, Militante dos Direitos Humanos, Escritor, Poeta.

Maria Raiane
Secretária
Professora Mestra em Ciência Sociais, Educadora Popular, Pesquisadora, Militante dos Direitos Humanos, Atação ampla e pesquisa em direitos das mulheres e política e Integra a Rede de Mulheres negras do Ceará.

Givaldo Pereira
Secretário
Professor de História, Mestre em Educação com enfase na educação para as relações etnico raciais, Pesquisador, Educador Popular.

Valéria Carvalho
Tesoureira
Professora aposentada, Militante dos Direitos Humanos com mais de 40 anos de atuação, Fundadora do Grupo de Valorização Negra do Cariri e uma das Produtoras do Terreiro das Pretas ou Reino Encantado das Pretas, Escola aberta de atuação no campo atravessando as relações ambientais e as relações etnicos raciais no Cariri e no mundo.

Lourdes Oliveira
Tesoureira
Servidora Pública, Militante dos Direitos Humanos

Zuleide Queiroz
Conselho Fiscal
Professora da Universitaria, Pesquisadora, Educadora Popular, Militante dos direitos Humanos com ampla atuação nos direitos das mulheres e das populações Negras e LGBTQIAP+

Gauberto Barros
Conselho Fiscal
Professo do Instituto Federal, Educador Popular, Pesquisador, Militante dos Direitos Humanos

Adriano Almeida
Conselho Fiscal
Advogado, MIlitante dos Direitos Humanos, Fotografo, Educador Popular.